Cada vez mais indústrias dependem da eletricidade para realizar seus trabalhos. O motivo por trás disso são as vantagens que os equipamentos elétricos apresentam frente aos que trabalham com outras fontes de alimentação, como óleo ou os motores à explosão.
Entretanto, quando uma pessoa liga um equipamento na tomada, ela nem sempre sabe como funciona o complexo processo que leva a energia elétrica da estação de força até cada estabelecimento, permitindo o funcionamento dos equipamentos da linha de produção.
Este tipo de conhecimento, porém, é importante. Se houver algum problema, a equipe da indústria saberá como averiguar a sua origem.
Quer aprender mais sobre isso? Então continue lendo e confira algumas das etapas da distribuição mais abaixo.
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A energia entra pela cabine primária
A primeira etapa para que a energia elétrica seja distribuída a uma indústria é que ela saia da rede de distribuição e entre no circuito do estabelecimento. Isso, por sua vez, acontece por meio da instalação de uma peça primordial: a cabine primária.
Contudo, não basta instalar o equipamento, pois é preciso definir qual será a tensão da corrente entregue ao estabelecimento. Via de regra, ela será baixa, mas, com a possibilidade de ser convertida em média quando o consumidor assim requerer à concessionária responsável pela distribuição. Quando a zona de distribuição é subterrânea, isso não é possível.
Da mesma maneira, é preciso ter em mente que a tensão não é a única variável que distingue uma corrente elétrica da outra. Também é preciso ficar atento aos fatores como:
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A direção da corrente;
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A intensidade da corrente;
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O tipo da corrente (se ela é alternada ou contínua).
Dependendo do caso, pode ser preciso contar com um equipamento complementar que faça os ajustes necessários na corrente, como um transformador a oleo. Falaremos mais detalhadamente a respeito disso a seguir.
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Ela chega às máquinas conectadas à rede elétrica
Depois de entrar na rede de distribuição do estabelecimento, a energia elétrica é distribuída por meio de cabos e fios interligados. O fluxo pode ser controlado por meio da conexão e desconexão de itens a tomadas e com a ajuda de chaves e interruptores.
No caso dos equipamentos, eles devem estar conectados à rede por meio de uma tomada. Desta maneira, a tomada e o cabo anexo a ela levam a energia até os componentes internos da máquina.
No caso de um motor elétrico, por exemplo, ela é convertida em energia mecânica, permitindo o funcionamento do equipamento. Em outros casos, como no das resistências, ela pode ser convertida em energia térmica.
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Ela passa por um transformador, se for necessário
Ao contrário do senso comum, correntes elétricas não são todas iguais. Do mesmo modo, cada máquina industrial tem como uma de suas condições de funcionamento o uso de uma corrente com certas características, de modo a evitar tanto a sobrecarga quanto o oferecimento de uma quantidade de energia que não seja suficiente para fazê-lo operar corretamente.
A boa notícia é que há aparelhos capazes de fazer as adaptações necessárias na corrente, de modo a fazer com que o aparato funcione corretamente.
Um deles é o transformador, cuja função é converter a tensão de 110 volts para 220 volts, e vice-versa. Também há modelos que trabalham com voltagens alternativas, aplicáveis em contextos muito específicos.
Independentemente do caso, é preciso que o gestor responsável pela linha de produção em questão verifique quais são as necessidades do equipamento, e qual item é capaz de supri-las. Também vale ressaltar que, dependendo do modelo necessário, o preço transformador pode variar para mais ou para menos.
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Os itens de segurança estão sempre atuantes
O que nem todas as pessoas se lembram é que, ao longo de todo este processo, há uma série de itens de segurança em ação. Como o seu próprio nome diz, sua função é evitar acidentes e fazer com que a transmissão de energia não seja apenas eficiente, como, também, seja realizada com toda a segurança necessária.
Um destes objetos é o disjuntor. Trata-se de um objeto que entra em ação ao detectar algum tipo de sobrecorrente, ou seja, uma sobrecarga ou um curto circuito.
Quando isso acontece, ele interrompe o fluxo de energia automaticamente, evitando problemas como o surgimento de faíscas, incêndios e até mesmo explosões. Deste modo, tanto as instalações quanto as pessoas que circulam por elas são poupadas de riscos desnecessários.