Como é feito a injeção de plásticos?

Há alguns anos, os metais eram as principais matérias-primas usadas na fabricação de componentes industriais, como peças automotivas e de máquinas para linhas de produção.

Contudo, com o desenvolvimento de termoplásticos (ou seja, polímeros que não derretem quando expostos a altas temperaturas) tem feito com que as ligas metálicas sejam gradualmente substituídas.

Isso, por sua vez, faz com que outro método de fabricação de peças se popularize: a injeção plastica. Trata-se de uma técnica simples, mas muito eficaz para confeccionar componentes plásticos, bem como embalagens e outros objetos feitos a partir desta matéria-prima.

Apesar disso, para que o resultado final seja bom, é essencial que suas etapas sejam executadas da maneira correta. Do contrário, o processo pode dar origem a peças defeituosas, que não executarão seu papel como deveriam.

Quer aprender mais a respeito da injeção de peças plásticas? Então continue lendo e confira o andamento de cada uma de suas etapas:

  1. Fabricação dos moldes

Os moldes são componentes essenciais para que o processo de injeção seja bem-sucedido. Eles nada mais são do que os recipientes que abrigarão o plástico fundido até que ele se solidifique e assuma as características deste recipiente – que, por sua vez, são as da peça que está sendo fabricada.

Por conta disso, todo o processo começa com a produção deste componente. Ela deve ficar nas mãos de uma empresa especializada na fabricação de moldes para injeção de plásticos, que disponha de projetistas e equipamentos de confiança para tal.

Vale ressaltar que, por mais importante que seja, esta etapa só pode ser executada quando o projeto da peça estiver concluído. Afinal, é preciso saber quais são suas características para que o molde seja produzido corretamente.

  1. Fundição do plástico

Por mais que os termoplásticos sejam mais resistentes às altas temperaturas, eles também têm um ponto de fusão.

Assim, ele deve ser atingido antes que seja inserido no molde com a ajuda de uma maquina injetora de plastico: quando eles estão em estado líquido, é mais fácil fazer com que eles assumam certos formatos.

Assim, é essencial realizar a fundição. É preciso ter em mente que, dependendo do tipo de polímero usado, a temperatura necessária para tal pode mudar. Portanto, é interessante que esta tarefa fique nas mãos de uma pessoa qualificada, que conheça tal dado.

  1. Aplicação de corantes (opcional)

A fabricação de componentes plásticos por meio de uma injetora de poliuretano não é útil apenas na indústria. Ela também é usada na produção de objetos como:

  • Embalagens;

  • Itens de uso médico;

  • Peças para carros;

  • Brinquedos e outros pequenos objetos.

Assim, em muitos casos, o projeto exige que a peça tenha uma cor específica. Quando for este o caso, deve-se misturar o corante correspondente quando o plástico está fundido, e antes que ele seja inserido no molde.

  1. Colocação do polímero no molde

Com o polímero plástico usado devidamente preparado, chega o momento de inseri-lo no molde que foi criado especificamente para o projeto em questão.

Como o próprio nome do projeto diz, deve-se usar uma injetora de PU, ou uma versão preparada para o polímero plástico que será usado.

Trata-se de uma máquina que tem como função inserir a matéria-prima no molde sob pressão, e que precisa ser operada por um profissional qualificado.

Por mais complexo que este processo pareça, trata-se de uma etapa que não costuma levar mais do que 5 milésimos de segundo.

A primeira etapa é despejar o plástico já fundido e tingido no funil do equipamento, onde a própria força da gravidade se responsabiliza por levá-lo ao barril.

Em seguida, um objeto como um parafuso alternativo ou um martelo injetor aplicar a pressão necessária para que o líquido seja levado ao molde.

  1. Aguardo e remoção

Com o plástico fundido devidamente depositado dentro do móvel, é preciso esperar até que ele se solidifique.

Durante este intervalo, os componentes do molde são mantidos unidos por meio de uma fonte de força física, de modo a assegurar que não haja vazamentos que comprometam o resultado final do componente a ser fabricado.

Depois que o período de solidificação termina, é possível abrir o molde e extrair o objeto já acabado. Logo em seguida, já é possível repetir o processo, de modo a produzir outra peça conforme o mesmo método.