O que é uma fresadora? Para que serve? E o que faz?

O nome Fresadora inclui todo tipo de equipamento que manipula fresas, de modo a obter alteração mecânica, em materiais especialmente instalados em seu campo (volume) de trabalho.

Já fresas, são as ferramentas usadas pelas fresadoras para transformar materiais rústicos, ou mesmo acabados, mas que necessitem de recortes de materiais, acabamentos adicionais, entalhes, detalhes, tudo executado em alta rotação.

Diferente das brocas, as fresas toleram esforços laterais e transversais, mesmo os paralelos ao eixo de rotação, o que as caracteriza como ferramentas de muito alta tenacidade.

Diferentes formatos de fresas possibilitam resultados variados, que podem incluir ranhuras (circulares ou elípticas) e geração de superfícies redondas, convexas ou côncavas, para citar uns poucos exemplos simplificados.

Fresadoras

A fresadora convencional se caracteriza por obter resultados de usinagem movimentando, a um só tempo, tanto a fresa quanto o material a ser fresado.

O intercâmbio dos formatos no porta-fresas ,viabiliza uma ampla variedade de resultados tridimensionais.

Especificada a partir da potência e da rotação do motor com o qual é equipada, a fresadora viabiliza uma rotação máxima do rotor.

Sem perder de vista dos alcances da mesa, segundo os eixos horizontais (transversal e longitudinal) e vertical.

Finalmente, é essencial saber a máxima progressão, definida em milímetros por minuto.

Que é a velocidade na qual o material recortado, será afastado do componente resultante e que, evidentemente, dá uma idéia de produtividade.

Fresadora industrial

Já a fresadora industrial é classificada como máquina operatriz, junto com tornos, plainas, lixadeiras, etc. Visando produtividade, já há mais de quarenta anos todas essas máquinas vêm sendo conectadas a elementos de automação digital.

Chamados CNCs (do inglês: Controle Numérico Computadorizado), cuja capacidade de processar comandos só tem feito aumentar, no tocante à interatividade da interface homem-máquina.

Ou seja, a facilidade de um operador em introduzir instruções e de interpretar de o resultado atende às necessidades.

Outro fator que têm aumentado nos CNCs, é a capacidade de registrar operações, seja em quantidade, seja em complexidade.

Atendendo à tendência mundial, hoje equipamentos automáticos já funcionam conectados em rede, o que simplifica não apenas sua programação, como o acompanhamento dos resultados de operações em execução e a previsibilidade cronográfica.

Precisão

Essa é não apenas a característica do protótipo: a usinagem de precisão, assistida por CNC, viabiliza repetibilidade elevada, ao ponto de não se distinguir o componente-protótipo inicial, dos componentes produzidos posteriormente.

Sem contar que, provavelmente, o protótipo pode ter demandado muito mais tempo na execução, quer tenha sido “apreendido” pela máquina, que tenha sido desenhado via CAD.

Micro usinagem

Esta tecnologia teve origem no século XX, embora antes do advento dos CNCs, fosse mais um artesanato do que uma produção seriada.

Foi a década de 1970, que assistiu à explosão de mercadorias produzidas em larga escala, provenientes do Japão. A tendência rapidamente se alastrou para países vizinhos, que logo foram alçados ao status de “tigres asiáticos”.

Não apenas no setor de mecânica, o Japão alcançou concorrentes europeus e americanos, como exportou seu parque industrial para os países em desenvolvimento na região.

Já o desafio seguinte, no tocante a usinagem, se tem situado em nanotecnologia: agregando a tendência à miniaturização da eletrônica, a micro usinagem de precisão tem espaço para evoluir e ir ao encontro das novas tendências.

A nanotecnologia, ao gerar componentes minúsculos, tende a multiplicar a ação esperada pelo número de exemplares postos em ação, o que aponta para um mercado consumidor ávido de componentes.

As soluções para atender a essas tendências, provavelmente passarão por equipamentos de usinagem de produtividade ainda crescente mas fora de alcance.

Fresadora ferramenteira

Projetada para trabalhos de pequeno porte dimensional, a fresadora ferramenteira proporciona versatilidade, para executar peças de certo grau de complexidade.

Além da mobilidade nos dois eixos horizontais, assegura alcance vertical igualmente motorizado. Diversos materiais são assim passíveis de transformação.

O que inclui muitos metais e suas ligas, diversas versões de madeira e variadas composições de termoplásticos e termofixos.

Efeitos de desgaste

Bem utilizada, uma fresadora cedo ou tarde apresentará desgaste em suas ferramentas. Assim, com o título fresadora partes, a mais comum e menos inesperada é a necessidade de repor as fresas.

Cabe frisar que sempre é possível estender e otimizar a duração das mesmas. O principal segredo para tanto, é a temperatura de operação.

Não perdendo de vista que fresadoras incluem em seus recursos, um circuito de resfriamento do ponto de corte.