Certamente, há vários produtos, acessórios e matérias-primas sem as quais o maquinário de uma indústria não poderia existir. Porém, isso é especialmente verdadeiro no caso dos elementos de fixação.
Embora sejam fundamentais na indústria, hoje o conceito sobre as máquinas é ainda mais abrangente: elas surgem de uma necessidade de criar um equipamento que se destine a executar ou replicar uma dada tarefa.
Assim, elas contam com algumas determinações universais. Isso ocorre até mesmo por determinação da parte de órgãos como a nossa famosa ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Ou ainda da parte da universalmente conhecida ISO (International Organization for Standardization), sigla para a mais conhecida Organização Internacional para a Padronização que existe.
Os elementos de fixação e de transmissão
Como dito, um maquinário pode ter sua origem em uma demanda industrial, comercial, artesanal e até mesmo para lazer. Hoje os engenheiros e projetistas lidam com essa visão mais ampla.
A partir disso, segue-se o estudo que visa a sistematizar as demandas mais comuns. Bem como as partes e peças universalmente presentes, como é o caso dos elementos de fixação, sendo os mais comuns:
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Parafusos;
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Porcas;
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Arruelas;
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Rebites;
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Cavilhas;
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Cavetas, etc.
Também é o caso dos elementos de transmissão, como:
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Rolamentos;
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Guias;
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Mancais;
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Correias;
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Polias, etc.
Neste post, entenderemos um pouco mais sobre as arruelas e, especialmente, as arruelas especiais. Veremos também o motivo do por que esses elementos são tão importantes à engenharia mecânica como um todo.
Um pouco sobre a engenharia das máquinas
Acima, tratamos da questão da engenharia das máquinas. De fato, sem esse conceito mais universal não é possível compreender a importância dos elementos básicos, como são os de fixação e transmissão.
Além disso, existem alguns fatores indispensáveis para qualquer engenheiro ou projetista da área. Geralmente eles remetem às matérias-primas, no que a visão se torna mais ampla.
Ou remetem ao conjunto da disciplina, que visa criar conceitos cada vez mais abrangentes e integrados, com vistas a garantir que os maquinários sejam concebidos levando em conta o conjunto do que deve ser uma unidade fabril ou pátio industrial.
Assim, o projeto de confecção de uma máquina envolve vários saberes, sempre levando em conta as demandas de hardware (máquinas necessárias para fazer as outras máquinas) e de software (sistema operacionais) que surgirão no meio do caminho.
Os fatores mais comumente levados em conta são:
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A resistência dos materiais;
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A confiabilidade do conjunto;
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A utilidade conjuntural dos dispositivos;
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O custo geral de cada elemento;
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A otimização do esforço empregado;
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A segurança do trabalho, etc.
A fixação de peças no universo dos automóveis
Embora pareçam simples “pecinhas”, os elementos de fixação englobam alguns conceitos bastante abrangentes na engenharia de uma máquina.
Isso é ainda mais verdadeiro quando se fala em auto peças e soluções voltadas para o universo dos carros.
Ao contrário do que pensamos às vezes, esses elementos de fixação têm uma função bastante atípica: eles são afixados com vistas à possibilidade de serem desafixados futuramente.
Portanto, seja no pequeno prazo, seja no médio ou longo prazo, o fato é que um parafuso ou elemento qualquer de fixação precisa contar com a possibilidade de ter de ser extraído.
Se não fosse assim, o engenheiro teria recorrido a outro elemento de fixação, como a solda, por exemplo.
Portanto, o elemento fixador é, por definição, uma forma não permanente de fixação.
No caso dos automóveis e das peças para carros, não é diferente. Quase sempre o parafuso inclui o uso de uma porca e uma arruela, nem que seja uma arruela lisa, que é tida como uma das mais simples.
Antes de esse conjunto ser aplicado, é preciso considerar:
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O material a ser fixado;
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O material do conjunto fixador;
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O tratamento térmico deste;
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A resistência térmica do maquinário;
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O dimensionamento geral;
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As tolerâncias do conjunto;
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Os afastamentos temporários, etc.
Arruelas de pressão e mão de obra
Basta a lista acima para vermos como os elementos e conceitos que compõem a engenharia de um simples kit de fixação vão além do que costumamos imaginar.
Quando se fala em uma arruela de pressão, por exemplo, o que se tem é um caso em que ela acaba desempenhando o papel de protagonista no conjunto/kit de fixação.
Esse modelo se volta especialmente para equipamentos e maquinários que sofrem vibrações acima da média. Ou seja, fora da indústria seu uso mais comum ocorre, justamente, entre os automóveis.
Por ser uma peça de fácil reposição e manejo, é comum vê-la sendo comercializada em sites de venda de peças online.
Indica-se, porém, que esse tipo de serviço seja realizado sempre por profissionais da área, devidamente habilitados para operar com princípios básicos de mecânica geral.